Nada como um virgem

Andava longe daqui, porque quase não vi filmes pra além do que comentei/escrevi na Cinética ultimamente (ou nessa próxima atualização), e por causa do excesso de trabalho entre Jairo Ferreira, mudança de endereço (ainda que parcial, a ser complementada) e uma semana meio cambaleante com problemas de saúde (pequenos, mas incômodos).

Pois hoje, antes de conseguir voltar ao circuito de cinema, que alegria rever no Telecine (algo que quase nunca faço) O Virgem de 40 Anos (***). O filme tem uma mistura de sincera comédia romântica com buddy movie quase hawksiano, completado por aquele humor pós-pós tudo que o Steve Carell tão bem representa (na escola de Will Ferrell e Ben Stiller), onde doçura, timing de atuação e inteligência de diálogos (de uma sutileza absurda, especialmente quando aparentemente os mais "grossos") se misturam, criando uma abundância de gargalhadas e lágrimas nos olhos.

Filmaço-aço.