Saturday, June 24, 2006

Mitologia e Copa

Eu tenho uma certeza: Copa do Mundo é 5% tática, 10% técnica e 85% mitologia. A Copa não qualifica como um evento de futebol, exatamente, mas algo a mais.

Dito isso, duas coisas me preocuparam nos últimos dias:
- A Alemanha hoje, claro. Me parece um time com uma missão. Não queria ser argentino.

- A França ontem. Times com classificações dramáticas, jogadores velhos à beira da aposentadoria, dão grande mito em Copas. Cuidado, Espanha.

E tem, claro, os mitos pessoais. Jogadores e Copas do Mundo (Zico que o diga) têm histórias absolutamente contrastantes. Só pra ficar no Brasil, o último jogo trouxe a reencarnação de Ronaldo, óbvia pra quem acredita na mitologia como eu, o ressurgimento de Josimar com o nome de Gilberto.

E hoje nós vimos os claros exemplos de jogador de Copa e não-jogador de Copa: Klose, um limitado jogador que vira um possuído em Copas; e Larsson, que amarelou feio duas vezes, nas únicas duas chances da Suécia existir no jogo. Um nem é muito melhor que o outro, mas interpretam papéis opostos em Copas.

- Duas curiosidades:
Na entrevista do Parreira hoje eu notei pela primeira vez o logo da Varig assombrando por trás dele, no hotel brasileiro. Hmmm... Sinal de quê??

O tal do Isaksson não serviu pra nada de prático, mas que puta atuação de um goleiro.

1 Comments:

Blogger Guilherme Martins said...

Olha que o Larsson tem uma história longa de Copa. Virou titular pela primeira vez da seleção sueca ainda moleque durante a Copa de 94. Mas amarelou total hoje.

O Klose é meio iluminado mesmo.

8:12 PM  

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